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Meio ambiente

Alerta das ?guas

Domingo, 26 de setembro de 2010

Última Modificação: 25/01/2017 16:42:43 | Visualizada 69 vezes


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A vocação da região de utilizar o solo com culturas de curto ciclo produtivo e a destinação errada dos resíduos são apontadas como dois dos principais fatores que estão provocando a deterioração dos mananciais que formam as duas principais bacias hidrográficas da região de Maringá, a do Ivaí e a do Pirapó.

O problema é agravado pela falta de consciência de boa parte da população e também pela ausência de projetos que priorizem a recuperação ambiental.

Esse entendimento é compartilhado por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Sanepar e Prefeitura de Maringá. Eles concordam que a situação dos rios e córregos é a pior desde a chegada dos primeiros moradores.

Se há uma boa notícia, ela reside no fato de que ainda é possível recuperar o estrago. Mas, para isso, é preciso agir rápido.

Estudos realizados por pesquisadores da UEM comprovam que os córregos e ribeirões que nascem na área urbana apresentam altos níveis de poluição e, consequentemente, vão poluir o Pirapó e o Ivaí.

Os parâmetros de qualidade dos mananciais estão fora do padrão determinado pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre a classificação e utilização dos rios, especialmente aqueles usados para o abastecimento.

"O Bandeirante do Sul um dia é marrom, outro é verde, em outro está avermelhado", diz o professor do Departamento de Geografia da UEM Jorge Villalobos, que desenvolveu uma pesquisa no rio, que nasce no Distrito Industrial Bandeirantes e várias vezes tem sido alvo de denúncias por receber abertamente descargas de produtos químicos feitos por empresas por meio da rede de águas pluviais. De acordo com Villalobos, os principais despejos acontecem nos finais de semana, quando não há fiscalização.

A família Crevelin, que há 60 anos mora às margens do Bandeirantes, lembra que era possível pegar peixes sem vara, "de tanto que tinha", mas hoje o que se vê é um rio cheio de espumas e exalando forte mau cheiro.

 

Fonte: Luiz de Carvalho/www.odiario.com

Preservar os rios é preservar a vida. No caso do Ivaí, alavancar o turismo ainda iria gerar renda e emprego em vários municípios da região. Crédito: www.odiario.com
Legenda: Preservar os rios ? preservar a vida. No caso do Iva?, alavancar o turismo ainda iria gerar renda e emprego em v?rios munic?pios da regi?o.

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